terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ainda não tem nome

A gargalhar...
A lida do amor é conhecida e errante
Ali, agora, nesse instante
Em silêncio...
Proclama! procura o paraíso!
Sê o todo ainda indeciso,
Vê o mundo sem juízo.
E fala... e cala e torna a falar.
Repete o baile dos amores partidos e perdidos,
Escombros em terras onde o amor jaz vivido.
Pede! implora! e sacrifica,
Dia após dia,
E, ao que aprende a prestação
Seja empregado ou o patrão.
Engula! digira a lição!
O amor na lida é sempre uma página a ser escrita.
O amor na lida é sempre uma página a ser escrita.
Ah, pra que gargalhar?!
A lida é linda, má e despida.
Tão previsivel e contada,
Que um dia o livro acaba.



Igor Moreira

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