Menos Brandão que brandura,
Pois de "Brandão" tens a cera
Ao lhe dar molde e feição
Fecho o parênteses, mau!
Não me sai isto a contento,
A frase é banal, sem jeito,
E se és amigo do peito,
Dá com o que peço um quinau,
Pois hoje sofro o tormento
De não ter um "nicolau"!
Como os tempos são cruéis
Para mim por estes meses,
Eu já não sei o que faça,
A não ser que na desgraça,
Me valham amigos fiéis!
Salva o Emílio de Menezes,
Brandão, com vinte mil-réis.
A pobreza.
A necessidade.
POESIA SATÍRICA E VERSOS DE CIRCUNSTANCIA
Emílio de Menezes
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