Como esconder a dor?
Um vazio que não passa,
Que comprime o peito e
Estrangula o coração.
Essa característica humana de falhar e aconteça o que acontecer
Uma hora será usada para lhe jogar ao chão.
Um equívoco que marca a alma,
Que dispara o gatilho, e pela palavra atira,
e mata o que nunca haverá perdão.
E mata!
Não o corpo, mas sua alma, a sua estima, mas o corpo não.
Este é condenado a uma melancólica despedida, que a carcaça jaz sem alma,
e outrora com vida carrega o rastro da culpa e a impotência de um erro sem solução.
Uma verdade que liberta, mas arrasa e humilha.
Uma mágoa mal cicatrizada, que ao menor sinal de deslize.
Na sua face é falada:
“não me sinto bem em sua cia”.
Minha sentença foi dada.
Pra você não há perdão.
Igor Moreira
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